segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Zsuzsanna Jakabos

Jesus disse que as guerras seriam um sinal do fim dos tempos, mas as guerras sempre existiram. Elas nunca foram um indicativo de que o Filho de Deus há de aparecer nos céus. Se este for o critério para determinar a proximidade da Volta de Jesus, teremos que dizer que ela está mais distante do que no século XX. O mesmo se dá com as pestes, terremotos, falsos profetas e a fome. Como eu já disse, estas coisas não fornecem nenhuma indicação objetiva de alguma manifestação divina. Além disso, ele alegou que todas as coisas aconteceriam ainda naquela geração, ou seja, dentro de aproximadamente 30 anos. A crítica de Jesus aos que não "percebiam" os sinais do fim dos tempos é algo totalmente patético.

“E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas” (Mateus 24:29) Logo após a tribulação de quais dias? De alguma tribulação que há de vir sobre a Terra, como pregam muitos cristãos? Não! Jesus mesmo explica: "Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa do meu nome." Mateus 24:9 Os discípulos eram o público-alvo de Jesus. Ele se referia a eles e não a nós ou a qualquer outro grupo que pudesse existir depois. Um outro exemplo claro também:

"Quando forem perseguidos num lugar, fujam para outro. Eu garanto que vocês não terão percorrido todas as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem." Mateus. 10:23.

Tenho amigos cristãos que reconhecem este Jesus apocalíptico, que adotam uma visão mais "elevada" de Sua mensagem e que ridicularizam os tolos que acreditam na vinda da marca da besta e do anticristo. Muitos deles são leitores apaixonados por Albert Schweitzer e Jurgen Moltmann. Será, entretanto, que acreditar que um líder insano se levante impondo uma marca de adoração é uma tolice menor do que acreditar na salvação eterna? No meu ver, ambas as visões são grandes asneiras, mas certamente sou obrigado a reconhecer que é muito menos improvável que apareça alguma marca, que seja obrigatoriamente colocada em nossas testas e mãos direitas, do que nos tornarmos imortais eternamente felizes.

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