quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Coisas Estranhas No Cristianismo

Jesus disse que das crianças é o Reino dos céus. O que tem sido interpretado tradicionalmente é que toda criança deve alcançar a salvação. Entretanto, se todas as crianças fossem salvas por serem crianças, não haveria atitude mais inteligente do que matá-las antes de chegarem à idade adulta. Matá-las seria um grande favor para elas, já que não correriam o risco de perderem as suas almas futuramente. Alguém pode dizer que Deus deseja que continuemos vivos neste mundo para conseguirmos o maior número de salvos possível. Eu talvez poderia aceitar isso, mas esta resposta não seria válida quanto às crianças. A forma mais eficaz de se conseguir salvar o maior número possível de pessoas seria matando-as ainda na infância. Talvez você diga que Deus pode possuir algum propósito desconhecido para não optar por algo tão simples e genial assim, mas, sendo Ele amoroso, poderia escolher fazer outra coisa? Bem, ele não fez.

Jesus ensinava um desapego extremo para com este mundo. Isso pode ser facilmente explicado pela sua escatologia. Ele cria que já não havia muito tempo para ele. Que antes da morte dos seus discípulos poderia ser visto o Filho do Homem vindo nos céus. "Não ameis o mundo" acabou sendo muito espiritualizado com o passar do tempo. Hoje em dia não vejo tantos cristãos doando uma de suas duas túnicas a alguém ou levando apenas um alforge em suas andanças. Não vejo também nenhum que não bote confiança nas coisas que o mundo pode garantir.

Podemos encontrar na Bíblia alguns argumentos bem ingênuos contrários à idolatria. Muitas vezes os autores ridicularizam aqueles que acreditam em uma estátua que possui olhos e não vê, possui ouvidos, mas não ouve, possui pés, mas não anda. Bem, de certa forma nós estaríamos fazendo o mesmo ao colocar a nossa fé em um Deus que não podemos ver, nem tocar, nem ouvir. Há alguma diferença no fim das contas?

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