segunda-feira, 26 de março de 2012

Meu Gosto Por Coisas Velhas

"Algumas pessoas dizem que eu tenho gosto de gente velha, mas se esquecem que nós vivemos em um mundo velho. O passado é, até o momento, a maior parte da história da humanidade. Por mais empolgante que o futuro possa ser o passado sempre terá mais a oferecer. É pura probabilidade!"

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domingo, 25 de março de 2012

Uma Perspectiva Equilibrada Sobre os Demônios

Demônios existem? Eu prefiro dizer que não sei, mas acho bem razoável acreditar que eles realmente existem. Digo isto, baseado em vários exorcismos que pude presenciar em minha vida. Eu, particularmente, detesto isso, mas infelizmente (?) não sou eu o dono do mundo. Não acredito que a ciência tenha explicado este fenômeno ainda e que tudo o que ela tem a dizer só fica na teoria. E olha que eu procurei muito material sobre este assunto, mas as respostas são vagas e simplórias muitas vezes. A maior parte dos céticos não vê estas coisas com certa frequência. De qualquer forma, pude presenciar, e até mesmo realizar algumas vezes lá com meus 15 anos, exorcismos impressionantes. Com "impressionantes" não estou falando sobre gritos assustadores, contorções corporais e outras coisas do gênero. Meu ceticismo não iria permitir que eu desse crédito a um argumento tão ingênuo.

Estes são alguns dos motivos que algumas pessoas possuem para negar a existência de demônios:

1. Exorcismos neo-pentecostais;

2. Ausência de evidencia;

3. Contradições Bíblicas;

4. Irrecuperabilidade Moral dos Demônios;

5. Jesus Progressista e Fragilidade do Dogma da Inerrância Bíblica.

Bem, resolvi aceitar o desafio proposto por um amigo que adere a uma teologia ademonista e responder as questões que ele propõe nesta discussão tão acalorada. A aversão dele, pelo que pude perceber, possui basicamente três dificuldades, mas acho que as principais seriam emocionais e não intelectuais.

Ele diz que embora ontologicamente o conceito de "bem" dependa da existência de Deus, o conceito de "mal" não depende do diabo, que há uma tendência ao dualismo em vários sistemas religiosos e isto incluiria o cristianismo. Concordo veementemente com a primeira afirmação, mas mesmo assim, isto não quer dizer nada sobre a existência dos demônios. Os mesmos podem existir independentemente de o "mal" poder existir sem os demônios. Pessoas más também não existiriam, mas existem. Quanto à segunda afirmação não passa de uma falácia genética, não vejo porque me alongar nesta questão. Lembrando que uma vez que não existem evidências da existência de demônios a melhor a posição é a agnóstica, pois, como bem dizia Carl Sagan, ausência de evidência não é evidência de ausência. Para crer na existência de demônios eu não preciso adotar o sensacionalismo evangélico, a teologia demonista tradicional, me tornar escravo intelectual e emocional dos exorcistas pentecostais e neo-pentecostais, dar crédito às pregações dos possíveis possessos, deixar de abrir mão da possibilidade de algumas pessoas estarem apenas hipnotizadas ou mentalmente doentes, etc.

Assim como existem afirmações bíblicas contraditórias sobre Deus e sobre o homem, e mesmo assim ambos existem, por qual motivo também não poderiam existir os demônios? Simplesmente dizer que o Gênesis apresenta um mito babilônico sobre anjos caídos atraídos por mulheres não prova nada. Dizer que as leituras feitas dos livros de Isaías e Ezequiel, sobre os reis da Babilônia e da Pérsia, são equivocadas também não resolve nada. Não é preciso também crer que os anjos caídos realmente sejam irrecuperáveis e que nenhum tenha se arrependido e voltado ao primeiro estado, mas isto fica na base da alta especulação.

Penso também que uma teologia demonista não precisa necessariamente incluir a crença na realidade, nem da possibilidade de exorcismos. Eu poderia também aderir a uma teologia onde somente os exorcismos de Jesus e dos pioneiros da fé seriam válidos. Mas já que Jesus disse que muitos exorcistas fariam uso dos mesmos e que, apesar disso, não teriam nada de cristãos qual seria o problema?... Principalmente quando sabemos que os demônios são mentirosos e caluniadores. Não deixa de ser um ad hominem. Seria então a objeção de que os exorcistas são bandidos coerente? É algo para se pensar.

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Deus, Mal e Sofrimento

"Eu acho que um dos motivos de Deus permitir que alguns males no mundo sejam tão dolorosos é levar-nos a tentar não cometê-los de novo. Na concepção vultar o problema do mal está no sofrimento, mas se estes males não fossem tão doloroso nós não os evitaríamos. Por maior que o sofrimento possa ser é um grande pessimismo achar que não existe um plano maior para ele."

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sexta-feira, 23 de março de 2012

Porquê "Imortalismo Condicional"?

Acho que a partir de hoje darei preferencia por limitar chamar a minha visão escatológica de imortalismo condicional, não mais de aniquilacionismo, para não correr o risco de que confundam-na com a visão dos adventistas e das Testemunhas de Jeová. Uma das divergências seria quanto ao cenário com fogo literal caindo do céu e queimando corpos de pecadores, desastres "naturais", sinais celestes e anjos trajados com vestimentas e repletos de munição e instrumentos da época. Para mim, como já disse, não passa de um simples relato feito com figuras bem presentes nos tempos bíblicos. Dificilmente algum escritor bíblico proporia um plano de fundo com anjos usando calças jeans, óculos escuros, pianos, reco-recos, e metralhadoras. Já que "aniquilar" é um termo forte e teologicamente inapropriado, prefiro trabalhar com a ideia de que Deus irá punir, mas que não sei como isto será feito, provavelmente de forma proporcional ao delito. Caso alguém me diga que, ao contrário do Apocalipse, minha perspectiva não se propõe a revelar nada eu digo que ela revela sim, a nossa ignorância quanto aos projetos divinos. Creio que só os salvos terão a Vida Eterna. Revelar a ignorância é uma grande revelação.

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quarta-feira, 21 de março de 2012

segunda-feira, 19 de março de 2012

Humor Ateísta Para Mim É Isso


"Deus é tão importante para dar valor ao homem que penso que o humor ateísta é profundamente negro. Se alegra com exclamações pesarosas, 'como somos tão miseráveis!!', 'como nossos valores são tão ilusórios!', 'como não há esperança para nós e nossos filhos!' Acho que as pessoas têm rido de uma piada sem saber que estamos profundamente envolvidos nela. Contaram uma piada, eu ri, mas depois descobri que era sobre mim e chorei."

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domingo, 18 de março de 2012

Evangelicalismo Idiota

"O irônico no neopentecostalismo é que os que mais pregam contra o espírito devorador são também os que mais devoram."

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sexta-feira, 16 de março de 2012

segunda-feira, 12 de março de 2012

Domingos Vazios

"Sabe quando você vai a algum lugar que você não gosta, repleto de pessoas que você não gosta só para ver alguém e quando chega nele percebe que esta pessoa não está lá? E você fica torcendo para que ela só esteja atrasada e, por mais improvável que seja, ela apareça em algum momento para poderem trocar um simples e tímido olhar? Quando você espera a semana inteira por uma primavera que não vem e se pergunta onde é que as flores se esconderam? Bem, eu sei o que é isso. Eu sei muito bem o que é isso..."

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domingo, 11 de março de 2012

Coisas de Criança...

Eu me lembro que a morte me aterrorizava muito quando criança. Eu não conseguia (e ainda não consigo) me imaginar em um mundo sem os meus pais. Minha esperança era que um dia os cientistas criassem a fórmula da imortalidade. O problema, eu pensava, é que eu tive o azar de nascer em um momento nada favorável na história da humanidade. Parecia que dificilmente alguém conseguiria esta façanha enquanto eu estivesse vivo, pois seria um trabalho envolvendo talvez milhões de anos de estudos feitos por um grupo minoritário em oposição a uma maioria indiferente e mais interessada em "futilidades" como assistir futebol, comer Fast-food e trazer comida para dentro de casa. Era uma corrida contra o tempo. Sim, comecei a odiar o tempo já bem cedo.

Dar-me a imortalidade, uma vez que eu estou vivo parecia-me algo muito razoável, mas o que dizer sobre dar vida a um morto? Até lá eu já teria sido comido pelos vermes. Me lembro que vi algumas reportagens sobre a Criogenia e certa esperança pareceu surgir, mas logo foi embora. Como eu poderia conservar o meu corpo e os dos meus pais por tanto tempo? E o dinheiro? "Quem" me garantia que os responsáveis por zelar pelo meu corpo seriam responsáveis de fato? E se a empresa falisse ou se a humanidade não tivesse tempo suficiente para criar esta incrível invenção? Minha única esperança era que após criar a fórmula da imortalidade o homem tivesse tempo suficiente para criar uma máquina do tempo e poder voltar ao passado e oferecer a imortalidade para pessoas como eu, não tão sortudas assim. Lendo O Mundo Assombrado Pelos Demônios, vi novamente Carl Sagan jogar areia no ventilador. Ele se opôs fortemente à ideia absurda de voltar no tempo e levou toda a minha esperança para o túmulo. Era muito doloroso olhar a vida com esta realidade imposta sobre os meus ombros e ver que meu único erro foi ter o azar de nascer em um momento errado da história. Momento insignificante diante da eternidade.

Bem, pode parecer algo bem neurótico, mas era no meu futuro que eu estava pensando. Qualquer notícia sobre uma possível extinção em massa da humanidade me torturava, pois tornava as duas grandes invenções impossíveis ou improváveis. Minha única esperança era que Sagan estivesse errado quanto a impossibilidade de se voltar no tempo, por mais racional que isto parecesse.

Ser criança era muito difícil depois que eu comecei a perceber que meus pais não tinham todas as respostas, principalmente, depois que comecei a me aborrecer com algumas respostas insatisfatórias deles e de meus professores.

Então, eu ainda creio um pouco nisto hoje em dia. Me refiro a possibilidade de criação de uma fórmula da imortalidade. Incluiria também a crença na criação de robôs dotados de livre-arbítrio. Passou-me pela cabeça estes dias se tal façanha humana não faz realmente parte dos planos de Deus. Ele poderia levar-nos a vencer a morte nos guiando através dos avanços científicos. Se posso ter uma visão "naturalista" do Gênesis por que não poderia ter também sobre a questão da imortalidade? Caberia simplesmente a Deus a ressurreição já que a máquina do tempo não é algo logicamente coerente. É uma teoria válida e nada absurda. Não é brincar de ser Deus, nem necessariamente ir contra a Sua vontade. Acho que com medo de brincar de Deus alguns acabam "brincando" com as ferramentas que Deus nos deu e as reduzindo a um uso simplório.

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Se Eu Sigo a Voz do Meu Coração?


"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o poderá conhecer?" (Jeremias 17:9).

Baseados no versículo acima os pastores da minha igreja dizem que nenhuma decisão deve ser feita pelo coração, mas eu não acredito que qualquer decisão possa ser feita assim. Eles propõem ainda uma diferenciação bizarra entre "coração" e "razão" e entre "alma" e "espírito". Biblicamente o "coração" é o meu eu e toda decisão dele é minha decisão. Não tem muito a ver com o significado romântico dado a ele posteriormente, pois os antigos acreditavam que o mesmo era a fonte do intelecto humano. Não se limita ao lado emocional e consciente. Podemos dizer que seria algo equivalente à "alma", "espírito" ou "entranhas". Quando a Bíblia diz que o coração é enganoso está falando que os caminhos do homem podem parecer bons e ainda terminarem em morte. Isso mesmo, a Bíblia diz que o coração está sujeito ao erro, não que está sempre enganado. O coração pode ter várias afirmações conflitantes, mas independentemente de qual delas eu ouça sempre estarei dando crédito a ele. Não estou falando necessariamente sobre intuição...

Estas pessoas "ultra-racionais" ignoram um versículo anterior: "Assim diz o Senhor: Maldito o varão que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor!" (Jeremias 17:5). Se eu for levar esta leitura tão ao pé da letra não deveria sequer pegar um ônibus, pois estaria confiando no motorista. Também estaria errado ao confiar em mim mesmo, ao dizer que confiar em homens não é certo, pois me incluiria nisto.

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sábado, 10 de março de 2012

Ah, Tatá!!

Se eu não dormir direito a culpa é sua. Se eu dormir como uma anjo é culpa sua também...

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Se Estou Preocupado Em Dar Os "10% de Deus"?

"Estou muito mais preocupado em gastar responsavelmente meus 90% do que em dar 10% para alguma Igreja. Vou ter que prestar contas a Deus de tudo o que tenho e não do meu dízimo. A teologia do dízimo, como apresentada pelos evangélicos hoje em dia, seria uma tentativa de se fugir de uma responsabilidade muito maior. O homem não quer se responsabilizar pelos outros 90%."

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quinta-feira, 8 de março de 2012

Jesus, Profecia e Antigo Testamento

"Quando Jesus orou ao Pai, pedindo para afastar se possível dele o amargo cálice estava querendo dizer: 'Orar até me calar ou até a oração mudar a profecia.'"

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O Teísmo Aberto é Razoável?

Eu não acho que a "genialidade" do teísmo aberto se encontre em uma análise sobre do problema do mal. Seria mais uma questão de crítica histórica e psicanalítica mesmo. Eu vejo o "argumento do mal", seja ateísta ou não, aparentemente bom, mas no fim das contas horrível.

Creio que o teísmo aberto seja mais válido depois que sujeitamos a visão teológica à uma análise freudiana. Aquela velha história do pescador que sempre fala que pescou um peixe maior. Mas não sei se há espaço hoje em dia para esta visão. Alvin Plantinga, ao meu ver, ao trabalhar com a idéia de um Deus maximamente grande, deixou o teísmo aberto com vários problemas. Isto se não falarmos também que as argumentações filosóficas contemporâneas apontam para um Deus que é um Ser atemporal e portanto, conhecedor de todo futuro. Acho que o Kalam e o argumento ontológico modal depõem contra tal teoria.

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Porquê Eu Acho Que Jesus Não Foi Abandonado Por Deus

O que a maioria dos cristãos diz é que Deus abandonou Jesus na cruz, mas eu acho esta leitura bem equivocada. Provavelmente, diante da possibilidade de morrer, Jesus pensava que a sua missão estivesse fracassando. Tendo que encarar o fato de sua morte, passou a ter uma nova interpretação do Antigo Testamento. Jesus, parece-me, crer estar morrendo para cumprir a vontade divina, mas não que seria para pagar pelos pecados de seus seguidores. Acho que o "abandono" é uma idéia simplesmente subjetiva e reflete a profunda frustração cristológica. Ser entregue para morrer, não poder libertar os judeus e punir Roma não é ser abandonado por Deus, assim como não somos abandonados por Deus quando temos que suportar sofrimentos e dificuldades. Vários outros morreram mais tarde, baseados nas evidências da ressurreição, mas já não criam estarem abandonados por Deus. Jesus e Deus continuavam em perfeita harmonia na cruz. Vejo esta leitura do Jesus-cordeiro, baseado nas liturgia veterotestamentária, como bem tardia. Eu acho que Jesus morreu para nos dar exemplo de cristianismo, do amor de Deus e de Seu propósito com a dor.

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Porquê Eu Detesto Mateus 11.21-24

"Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom fossem feitos os prodígios que em vós se fizeram, há muito que se teriam arrependido, com saco e com cinza. Por isso eu vos digo que haverá menos rigor para Tiro e Sidom, no dia do juízo, do que para vós. E tu, Cafarnaum, que te ergues até aos céus, serás abatida até aos infernos; porque, se em Sodoma tivessem sido feitos os prodígios que em ti se operaram, teria ela permanecido até hoje. Eu vos digo, porém, que haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti."

O texto em questão aparentemente apresenta um Deus que não se esforça o quanto costumamos pensar para salvar os perdidos. Deus poderia ter feito mais sinais para salvar Tiro, Sidom e Gomorra, mas ignorou estas cidades. Jesus, em outros momentos, apresenta uma visão muito diferente desta. Javé permitiu que estes povos se perdessem, mesmo sabendo que iriam se converter se recebessem Seus "argumentos divinos" mais consistentes.

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segunda-feira, 5 de março de 2012

Existem Bons Argumentos Contra a Crença Na Divindade de Jesus?


A questão aqui não é acerca da realidade de Deus ou da ressurreição de Jesus, mas se limita simplesmente a tão acalorada discussão cristológica: Jesus é Deus? Meu interesse é apenas que aja uma certa tolerância por parte daqueles, que assim como eu, creem na divindade de Jesus para com os que não creem em uma das doutrinas mais importantes do cristianismo.

Bem, eu acho que existe um bom argumento contra a divindade de Jesus e pretendo o apresentar, mas já aviso que esta não é necessariamente a visão teológica que eu adoto. Meu interesse é simplesmente abranger ainda mais a questão e colocar mais lenha na fogueira. Gosto de trabalhar sempre com os dois pressupostos.

Inicialmente devo propor as premissas da minha argumentação, que possui uma profunda instigação filosófica, mas não me ocuparei agora tentando justificá-las.

1. Deus é um Ser necessário, ou seja, incapaz de não ser;
2. Jesus é um ser contingente;
3. Logo, Jesus não é Deus.

Creio que a minha argumentação seja complicada em alguns pontos, não pela fragilidade da mesma, mas pela dificuldade que muitos encontram em adotar a doutrina mortalista e um Jesus Progressista. A leitura pode se encontrar em afirmações de Jesus, Pedro e Paulo. Uma vez que se entende estes dois importantes pontos é razoável negar a divindade de Jesus, mesmo existindo afirmações contrárias, e até feitas por Jesus, já que ele poderia ter uma crença equivocada sobre sua própria natureza.

Se ainda pensar em um Jesus divino me vejo obrigado a crer em um Jesus tão ou mais confuso do que eu. Em um Jesus tomado pelo medo e por um grande dilema existencial, que não sabia o motivo do abandono divino ante sua desgraça e nem se Deus poderia evitar seu sofrimento. Talvez culpava  a si mesmo, mas não acho que em algum momento acusou a Deus de algo. Não vejo um Jesus que morre crendo estar pagando pelos nossos pecados, mas que mesmo assim, ainda morre por nós. Um Jesus que vê um Deus que vira as costas para ele e que faz isso sem lhe dar um motivo sequer, se baseando apenas nas profecias veterotestamentárias. Um Jesus que acreditava em algo que os cristãos hoje em dia, pelo menos teoricamente, não acreditam, que Deus abandona quando tem um plano maior. E é exatamente neste plano maior que se encontra a esperança cristã. De qualquer forma, Jesus cria que Deus poderia mudar a profecia por causa de uma sincera oração.

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