O conceito divino é determinado pelo fator psico-social. É aquela velha ideia freudiana de quem tem o peixe maior. O conceito, entretanto, não envolve algo ilógico, nem se torna descartável ao se apelar para a sua origem, ou seja, uma falácia genética. Jesus, em alguns momentos, acaba se opondo à esta ideia. Quando Ele, por exemplo, tenta argumentar com o Pai sobre os soldados romanos que o ridicularizavam estava tentando apresentar para Deus alguns pontos que envolviam aquele evento e que Deus poderia estar desatento quanto a eles. Ou até mesmo quando pediu que Seu Pai mudasse os Seus planos, se possível, quanto à sua crucificação.
Jesus possuía a fama de milagreiro e temos documentadas inúmeras façanhas inimagináveis feitas por Ele. Isso, entretanto, não foi uma demonstração de onipotência. A onipotência é um atributo indemonstrável, assim como a onisciência e a perfeição moral. O que Jesus, no máximo fez, foi demonstrar que havia ali alguma forma de poder.
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