domingo, 30 de dezembro de 2012

Sobre Valores Estéticos

Todo valor estético é, de forma inelutável, por sua própria natureza, um juízo de valor e, portanto, é simplesmente subjetivo. A subjetividade, e não a objetividade, é o critério determinante para qualquer hierarquia valorativa. Geralmente a intersubjetividade acaba sendo bem enganosa quanto à esta questão ao propor uma aparente objetividade. O valor da raça humana é o mesmo de qualquer outra coisa que exista no universo. O que há na verdade é uma falsa ilusão, que habita em todas as raças animais, do contrário, elas estariam fortemente ameaçadas. Os vegetarianos éticos estão certos ao negarem o especismo, pois não há razão, além de nosso instinto, para crermos que o homem seja mais importante do que qualquer outro animal, entretanto, ignoram, muitas vezes, que também não é possível dizer que um ser pensante seja mais importante do que uma pedra. Se não há nenhum meio de se saber como um valor é objetivo, isso quer dizer que ele não é objetivo, do contrário, poderíamos concluir a sua objetidade. Inclusive, os meus critérios para determinar o que Deus torna "objetivo" são simplesmente subjetivos. A natureza criou meios de enganar o homem, mas o tornou tão inteligente que ele passou a perceber as sua armadilhas. E isso irá custar muito caro para ela.

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