segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Jesus, O Pobre E Sua Morte

"Foi, pois, Jesus seis dias antes da páscoa a Betânia  onde estava Lázaro, o que falecera, e a quem ressuscitara dentre os mortos. Fizeram-lhe, pois, ali uma ceia, e Marta servia, e Lázaro era um dos que estavam à mesa com ele. Então Maria, tomando um arrátel de unguento de nardo puro, de muito preço, ungiu os pés de Jesus, e enxugou-lhe os pés com os seus cabelos; e encheu-se a casa do cheiro do unguento. Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este unguento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava. Disse, pois, Jesus: Deixai-a; para o dia da minha sepultura guardou isto; Porque os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim nem sempre me tendes." João 12:1-8

Nestes versículos Jesus parece-me contraditório. Acho que existem várias formas de se expressar um afeto, sem apelar para este tipo de desperdício. Sua desculpa também não é a melhor de todas aqui. Se a essência da mensagem cristã é o amor ao próximo e ajudar os necessitados, acho sem sentido este tipo de prática enquanto muitos sofrem por causa de fome e frio. Talvez a alegação do evangelista de que Judas era um ladrão não passa de uma tentativa de justificar esta situação constrangedora.

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