Calvinista:
- Oi. Bom dia. Eu gostaria de dizer que Deus te ama.
- Ah! Você é aquele garoto calvinista, certo?
- Sim. Sou eu.
- Mas você me disse uma vez que Deus não ama a todas as pessoas, lembra? Você me disse que Deus ama a alguns e os predestina para a salvação e a outros Ele odeia e predestina para a condenação, certo?
- Sim. Eu me lembro.
- Bem. Então você não pode me dizer que Deus me ama. Você não sabe nem mesmo se Ele o ama. Você deveria dizer: Oi. Talvez Deus ame você. Entretanto, é possível que Ele te odeie também.
- Se eu te disser que Deus pode te odiar, isso poderá afastar você d'Ele.
- Há falta de fé da sua parte? Pois prefere mentir ao crer que Deus possa atrair-me a Ele?
Pós-Calvinista:
- Oi. Bom dia! Eu gostaria de dizer que Deus te ama.
- Ah! Você está dizendo que Deus me ama ou que segundo a sua religião Deus me ama?
- Bem. Você tem razão. Realmente não é possível saber se Deus existe, nem saber se Ele é como eu penso que Ele é.
- Certo. Se por outro lado, esta for simplesmente uma confissão doutrinária, ela não possui nenhum valor para mim. É como se você me dissesse: "Venha para a minha Igreja porque, apesar de não sabermos se Deus existe e se Ele te ama, nós vivemos ensinando que Ele realmente existe e te ama!"
- E se eu te disser que talvez Ele exista e que talvez até te ame também?
- Neste caso, eu acho mais razoável. Quer tentar de novo?
- Sim, por favor. Oi. Bom dia! Eu gostaria de te dizer que talvez Deus exista e talvez até te ame também.
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