sexta-feira, 26 de abril de 2013

Niilismo Moral, Existencialismo E Outras Coisas

O discurso moral é angustiante. Percebo como o mesmo é tão frágil. Creio que, há algumas décadas, facilmente faria campanha contra a exposição de bebidas e cigarros em público, na tv e no cinema, a fim de não influenciar as crianças. Entretanto, isso tornou-se algo normal e socialmente aceitável. Várias outras práticas condenáveis, porém, insistem em assombrar a minha mente. Por que pode isso e não pode aquilo? Bem, eu estou angustiado. A moral humana é totalmente contraditória, tola e sem sentido.

Eu me lembro de uma animação onde, de repente, surgiam dois seres no mundo e cada um propôs-se a construir o seu império. Tendo inveja um do outro entraram em uma guerra e ambos acabaram morrendo. Aquilo me chocou profundamente. Entretanto, ao contrário do que os autores do vídeo tentaram propor, penso que a amizade entre os dois não significaria nada, pois ambos eram do sexo masculino, não poderiam se reproduzir e iriam morrer de qualquer jeito. O fim da história seria o mesmo de qualquer forma. Restariam apenas impérios destruídos, eles só anteciparam tudo isso.

Atualmente se fala muito sobre inteligência emocional. Dizem que quem consegue chegar a té tal lugar é uma pessoa que é inteligente o bastante para controlar as suas emoções, mas não vejo porque teria alguma obrigação de gostar do mesmo ponto de chegada que as demais pessoas. A vida, assim como todas as demais coisas, é simplesmente mais uma das ofertas do universo. Ninguém é obrigado a gostar dela, assim como ninguém é obrigado a gostar de Beethoven, Bach, Goethe, Dante e Shakespeare. Eu sou mais exigente e isso é uma questão de gosto.

Um judeu realmente "tradicionalista" nunca se tornaria um cristão. Se um judeu se torna cristão, é porque ele fracassou como judeu e observador do judaísmo.

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