Mal me quer, bem me quer
Me perdoe, bela flor
Pois tão frágil dicotomia algum tolo inventou
Não considerava ele a possibilidade dela não saber quem eu sou?
De não me ter ódio nem me ter amor?
Perdoe-me, bela flor
Por te despetalar
Poderia ter te dado à ela e o meu amor revelar
Mas temia que flores dadas por outros pudessem te esmagar
Não me culpes
Eu te entendo, bela flor
Fiquemos um com a companhia do outro
Você, sem suas pétalas, e eu, sem meu amor.
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