Andou até ter fome e sede
Resolveu fugir do sol
E foi refugiar-se em uma caverna que estava por perto
Encontrou uma varinha enterrada na areia
Era seu costume pegar tudo o que encontrava pelo caminho
Mais tarde, em uma festa, levantou o brinquedo e transformou água em vinho
Vira que era mágico o seu instrumento
E vários milagres realizou com simples movimentos
Não deixava que ninguém o visse
Seria trágico se tal arma em outras mãos caísse
Apenas seu discípulo amado conhecia o seu segredo
Jesus poderia mudar o mundo, mas mudá-lo de uma vez não era o seu desejo
Queria impressionar os seus contemporâneos
E bagunçar o raciocínio de seus neurônios
Mas Jesus não esperava que houvesse um traidor
Enquanto se distraia, um soldado romano de sua mão a varinha retirou
Perguntavam se ele podia se livrar
Mas tudo o que Ele fazia era se calar
Não tinha mais o objeto mágico para se safar
Jesus foi crucificado e o mundo não mudou
A varinha que usava pelo mundo não se achou
Ele não era louco nem um homem enganador
Era verdade tudo o que dizia
Embora há quem diz que disconfia
Embora há quem diz que disconfia
Foi só um pouco de sorte que no final faltou
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