sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Sobre Amar A Deus E Outras Coisas

Eu acho estranho que em uma cosmovisão, que não pode ser evidencializada, as pessoas acreditam no amor de uma divindade que exige que nós a amemos. Pior ainda é cobrar que a amemos acima de tudo. Eu posso amar as fadas, mas a beleza que vejo nelas é a beleza que pude encontrar no mundo sensível e organizar em minha mente. A preocupação em matar leões, que podem comer fadas, pode me levar a eliminar o certo em busca do incerto.

Eu não entendo porque as pessoas sempre vêem com tanto desprezo os homens que olham bumbuns e seios. Não vejo porque não poderíamos achar bonitas certas partes do corpo, nem apreciá-las, desde que tudo seja feito de forma respeitosa. O mesmo vale para o sexo oposto. Por que eu deveria achar apenas os olhos, o sorriso, o cabelo, as mãos e os pés bonitos? Não me sinto nem um pouco constrangido ao ser "engolido" pelos olhos de alguém. Eu sou um amante da arte e estou acostumado com a nudez artística. Inicialmente, meu contato com esta arte se resumia à pintura e à escultura, mas depois o cinema e a fotografia ganharam seus espaços também. Na antiguidade era pecaminoso tocar os corpos de pessoas mortas, abri-los e estudá-los nem pensar. Espero que um dia não tenhamos problemas em ver corpos nus, quando realmente não há nenhum problema nisso. As pessoas reprimem demais a sexualidade, precisamos nos esconder para termos nossas relações sexuais.

Há aqueles que defendem o argumento cosmológico falando em simultaneidade, criar o tempo ao mesmo tempo em que o tempo começa a existir. É algo profundamente paradoxal e sem sentido.

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