Às vezes, penso que a pergunta apropriada não deve ser "por que o mundo é tão ruim?", mas "por que costumamos vê-lo desta maneira?" Digo isso, porque os olhos que carregamos pendurados na face também fazem parte do mundo que tentamos entender.
Alguns pensadores que se apresentaram a mim me deram uma visão bem pessimista do mundo. Vinham bem vestidos, com lápis e cadernetas nas mãos. E depois o Chesterton veio, chegou propositalmente atrasado, se sentou na mesa e começou a comer feijoada e oferecer para todos ao redor. Deu risada e falou o dia inteiro. Pensei comigo mesmo: "este cara é muito otimista! Deve ter algo errado com ele!" Mas com o tempo me acostumei.
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