terça-feira, 12 de março de 2013

Sobre Jesus, Inclusão E Intenção

Se Jesus dá tanto valor à intenção, ao ponto de que o que deseja o mal do próximo é um assassino, é compreensível que um não cristão seja salvo por desejar ajudar o próximo, apesar de não saber como fazer isso corretamente, pois, como Jesus mesmo disse, quem se importa com o próximo está se preocupando com Ele, mesmo sem ter consciência disso. Se uma pessoa adora Tupã, pensando estar adorando o verdadeiro Deus, não há porque ela ser punida por disso. Ela só não adora o "verdadeiro Deus", mas apenas uma representação dele, porque não é possível saber que o Deus cristão é a única e verdadeira divindade. Se eu desejar ajudar alguém, mas não puder ajudar, segundo a moral comum não posso estar sujeito à crítica de nenhuma natureza. O mesmo deve valer para o monoteísmo. Entretanto, nunca vi ninguém ser preso simplesmente por desejar o mal do próximo ou algo do gênero.

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