O conceito que envolve o "Ser Maximamente Grande" adotado por grande parte dos cristãos é, no meu ver, um equívoco em certo sentido. Primeiro porque não podemos limitar a ideia de Deus a ele. Em segundo lugar, não estou convencido de que apenas um Ser possa ocupar o mais alto posto em importância. Ser pessoal é, me parece, uma qualidade indiferente à esta realidade. A única qualidade necessária, pelo que entendo, deve ser a perfeição moral. Sendo assim, mesmo que eu considerasse o argumento ontológico válido, ele não seria uma prova da existência de Deus, talvez apenas de alguma realidade moral.
Ser feliz sem motivo é impossível. Não saber o motivo de sua felicidade é algo bem comum.
Gloria só para Deus? Acho que o entenderam errado.
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