quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Inclusão Hoje

Tenho um amigo direitista que perdeu a fé em Deus, mas, não sei por qual motivo, continua fazendo parte de grupos de cristãos fanáticos como o Silas Malafaia. Inclusive, ele se referiu ao debate deste entre o Malafaia e o movimento pró-gay. Segundo ele, a "moral cristã" é superior ao secularismo e o Silas Malafaia foi incrível ao defender seus direitos. Eu respondi mais ou menos isso:

"Luciano. Se você não é cristão, por que é contra a união entre pessoas do mesmo sexo? Por que a Bíblia diz que é pecado? Ela também pode ser usada para defender o estupro. Você é contra a união inter-racial também? Você acha que é fanatismo alguém protestar contra o 'direito' que as pessoas podem possuir de estuprar em nome de Deus ou de ensinar que negros são animais sem alma? Quais são os seus critérios para dizer se uma aversão é preconceituosa ou não? Se usar placas de protesto é fanatismo (como fizeram diante do Malafaia), você acha que estes (os da foto) estavam sendo fanáticos também? Por quê? Quais são as diferenças?" Bem, ele não me respondeu e, ainda, excluiu os meus comentários.

Outro disse: "Frouxo mesmo este presidente. Não dá para tratar gayzista (sim, ele usou este termo preconceituoso tão popular entre os fundamentalistas) com educação. Esse pessoal, como todo psicopata, só entende a linguagem da autoridade e da força. Tinham que ter sido postos pra fora logo na reincidência."

Eu, entretanto, perguntei: Por acaso, se um grupo de negros protestar contra a pregação de que eles são descendentes amaldiçoados de Noé, como disse o idiota do Feliciano, você irá dizer que eles estão se comportando como nazistas? Por que esta lógica só funciona para os pobres homossexuais?

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