terça-feira, 20 de novembro de 2012

Jesus Nú

No meu ver, Jesus possuía um discurso tão contraditório nas questões que envolviam suas convicções morais que como consequência dos seus próprios valores seria um pecador. A única forma de se sair deste paradoxo seria abrindo mão da ortodoxia. Ou Jesus não seria obrigado a fazer o que ensinava ou os seus valores eram simplesmente subjetivos. Jesus, entretanto, se apresentava como um modelo a ser seguido e isso descarta, à primeira vista, a primeira possibilidade. Se os valores divinos não são nada mais do que a opinião de Deus sobre certas questões, valores subjetivos impostos por um Ser mais poderoso, descumprir algum ponto de seus preceitos não implicaria em imoralidade, como a entendemos, apenas em uma simples discordância.

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