No meu ver, Jesus possuía um discurso tão contraditório nas questões que envolviam suas convicções morais que como consequência dos seus próprios valores seria um pecador. A única forma de se sair deste paradoxo seria abrindo mão da ortodoxia. Ou Jesus não seria obrigado a fazer o que ensinava ou os seus valores eram simplesmente subjetivos. Jesus, entretanto, se apresentava como um modelo a ser seguido e isso descarta, à primeira vista, a primeira possibilidade. Se os valores divinos não são nada mais do que a opinião de Deus sobre certas questões, valores subjetivos impostos por um Ser mais poderoso, descumprir algum ponto de seus preceitos não implicaria em imoralidade, como a entendemos, apenas em uma simples discordância.
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