Como eu havia dito uma vez, quando olhamos para o Antigo Testamento "o problema dos não evangelizados" praticamente não existia já que o texto é fruto de um povo com uma visão de um Deus nacionalista. Somente a partir da figura de Jesus e da pregação paulina, que o Deus judaico-cristão começa um processo de universalização significativa de Sua mensagem. Paulo, diante deste paradoxo, escreve Romanos 1 desejando apresentar uma justificativa para a condenação daqueles que não aderem todos os princípios cristãos, mas a sua argumentação possui várias fragilidades que foram tratadas aqui. A alegação paulina não fica de pé quando leio Kant e Descartes. Existe uma diferença significativa entre um pessoa conhecer o cristianismo e saber que o cristianismo é verdadeiro. É só uma mal entendido sobre a questão e que já de cara rejeita a inclusão. O problema epistemológico continua.
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