"Ao ler o livro
'O Mundo Assombrado Pelos Demônios' eu deixei de temer os demônios, mas passei a temer todas as outras coisas. Descobrí que existem escuridões que são tão intensas que podem até mesmo ser tocadas e que chega a ser uma grande ingenuidade acreditar que as luzes das velas podem alguma coisa contra elas. Eu, como cético, ao negar este fato estaria sendo tão (ou mais, por que não?) arrogante quanto qualquer outro odiável e supersticioso religioso. Tinha que ser homem o bastante para dizer que ser homem o bastante não bastava. Eu morreria como um pessimista, mas ciente de que tinha o 'direito' ser eu mesmo, de ser o verme que sou, sem ter que prestar contas a ninguém disto. Pouco importava se a esperança seria a última a morrer se ela estava a morrer comigo, mas ela a muito já me havia abandonado sozinho com meus mais novos demônios."
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