Eu não acho que a "genialidade" do teísmo aberto se encontre em uma análise sobre do problema do mal. Seria mais uma questão de crítica histórica e psicanalítica mesmo. Eu vejo o "argumento do mal", seja ateísta ou não, aparentemente bom, mas no fim das contas horrível.
Creio que o teísmo aberto seja mais válido depois que sujeitamos a visão teológica à uma análise freudiana. Aquela velha história do pescador que sempre fala que pescou um peixe maior. Mas não sei se há espaço hoje em dia para esta visão. Alvin Plantinga, ao meu ver, ao trabalhar com a idéia de um Deus maximamente grande, deixou o teísmo aberto com vários problemas. Isto se não falarmos também que as argumentações filosóficas contemporâneas apontam para um Deus que é um Ser atemporal e portanto, conhecedor de todo futuro. Acho que o Kalam e o argumento ontológico modal depõem contra tal teoria.
_
Nenhum comentário:
Postar um comentário