sábado, 11 de maio de 2013

Bobagens Solitárias

 Se não é arrogância acreditar que sou o que de mais especial há para Deus, não é arrogância acreditar que eu mesmo sou o próprio Deus.

Eu questiono os valores da nossa sociedade. Sei que grande parte deles não terão valor nenhum amanhã. Serão até mesmo ridicularizados por nossos descendentes. Faço isso em nome do prazer. Se eu posso questionar as proibições de minha religião em função de uma vida mais feliz, posso questionar qualquer moral, mesmo que não seja religiosa. Só sou escravo do presente onde não posso me desvencilhar dele. Questionar o presente é antecipar o futuro.

Estou cada vez mais cético quanto ao conhecimento humano. Vivemos de fato em uma Matrix. Isso é inquestionável.

Cada religioso, dentre tantas correntes teológicas e religiões, diz que Deus não é de confusão. Como Deus não é de confusão se o homem é de confusão? Os homens que dizem isso são homens extremamente confusos.

Os fins não justificam os meios. Deus está reprovado. O fim reduz os meios ao nada.

Os mesmos objetos não devem causar as mesmas emoções sobre pessoas diferentes. Quando gostamos muito de alguns deles costumamos excluir os que não gostam ou não gostam tanto quanto nós gostamos. Há objetos que entendemos como possuidores de valores universais, mas não são.

Me confundiram com um virtorioso porque eu fui o que demorou mais tempo para ser derrotado. O primeiro que caiu já sabia qual seria o fim de todos.

Fé não é conhecimento. Sendo assim, uma pessoa não pode ser punida por ter conhecido a mensagem evangélica e a rejeitado. Conhecer a mensagem não é conhecer a Deus.

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