quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Tatá...

Me olhe nos olhos e me diga com o olhar
Não precisa sua boca abrir e fechar
Sei que até mesmo uma palavra é tão difícil falar
Sem se correr o risco gaguejar
Mas acho até que bonitinho, se isso ajudar

Diga, mesmo sem verbos usar,
Que quer me ver mais um pouco ficar
Me mostre o pescoço, passe a mão no cabelo
Ou um sorriso tímido e ligeiro
Demonstre sutilmente algum nervosismo que tire o meu receio

Não se preocupe com o resto
Não vou ignorar seu tão doce gesto
Nem interpretá-lo como vulgar ou ofensivo, meu amor
Ele será decisivo para que eu te entregue esta flor

Ninguém precisa saber
Só eu e você
Ninguém precisa entender
Só eu e você

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