quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mortalismo cristão

Mortalismo cristão é a crença de que a alma morre, e que o "sono" da morte é inconsciente.

O termo "mortalismo cristão" é um termo académico que data dos anos 60 no estudo da Reforma Inglesa e do racionalismo. O termo foi popularizado pelo historiador Norman Burns, em seu estudo de William Tyndale, John Milton, Thomas Hobbes, Isaac Newton e John Locke.[1] Anteriormente os historiadores haviam usado o termo "aniquilacionismo", mas isso não fazia distinção entre a aniquilação total e a crença no "sono da morte" e "ressurreição final".[2]

 

A Reforma

Um defensor do princípio da mortalidade da alma foi Martinho Lutero:
"Differunt tamen somnus sive quies hujus vitae et futurae. Homon enim in hac vita defatigatus diurno labore, sub noctem intrat in cubiculum suum tanquam in pace, ut ibi dormiat, et ea nocte fruitur quiete, neque quicquam scit de ullo malo sive incendii, sive caedis. Anima autem non sic dormit, sed vigilat, et patitur visiones loquelas Angelorum et Dei. Ideo somnus in futura vita profundior est quam in hac vita et tamen anima coram Deo vivit. Hac similitudine, quam habeo a somno viventia." [3][4]
Como conseqüência da sua crença, Lutero rejeitou a interpretação de que o ladrão na cruz, foi diretamente para o paraíso, e qualquer interpretação literal da história do homem rico e Lázaro. Seu principal adversário neste assunto foi João Calvino, que chamou a crença de Lutero "sono da alma" em contraste com sua própria crença: "Psychopannychia" - "a vigília da alma".[5][6][7] Nos anos seguintes, o título grego do livro de Calvino, "Psychopannychia" (psyche "alma", pan-nychis "toda a noite") foi mal interpretado e aplicado à crença de Lutero.

Fonte: Wikipédia

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