Quando Jesus diz que seria melhor não ter nascido do que fazer um pequenino se escandalizar, ele está derrubando o argumento cristão tradicional do livre-arbítrio como uma justificativa para a existência do mal no mundo, pois ao dizer que seria melhor não escolher do que escolher e ter que pagar pela sua escolha, ele está propondo uma escala de valor totalmente oposta. A implicação, pelo menos uma delas, é que Deus, se onipotente, onipresente e onisciente, errou ao optar pela existência do ser, o que seria um ato de pura crueldade.
_